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segunda-feira, 24 de março de 2025

PRETÉRITO PERFEITO

As crianças brincam na casa da vó, 

A primavera passou, virou só pó. 

Andorinhas no céu seguem dançando, 

E o verão no horizonte já chegando. 

domingo, 23 de março de 2025

ESCRITA, METÁSTASE DO SENTIMENTO

 

Na alma, a semente do sentir germina,

Um pulsar que no peito se alinha.

Mas, preso em si, o sentimento definha,

Se a escrita não o liberta, não o ilumina.

sábado, 15 de março de 2025

LUZ NO FIM DO TÚNEL

Sinto-me angustiado, como se um peso invisível me esmagasse o peito.

Magoado, com a alma ferida por palavras e ações que não compreendo. 

A dor é profunda, constante, e a incerteza do motivo me consome.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

RESILIÊNCIA GOIANA

 

Já não sinto minhas pernas

Dessa vez o corte foi profundo 

Dessa vez o chão é todo meu

Descartei a possibilidade de andar

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

TODOS OS "EUS"

 

Do fundo do poço  ainda ouço 

Grito esgoelado

Moendo memória de tempo ido  

Destruído

E deixado destroços 

em desalinho pelo caminho.  

Do fundo do poço ainda ouço

sábado, 15 de fevereiro de 2025

LINHAS

Há dias que a linha é reta e perde-se de vista,

Outros, valseando em curvas, como dança imprevista.

E há aqueles dias em que a linha se faz nó…

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

sábado, 8 de fevereiro de 2025

O TILINTAR DOS METAIS

O tilintar dos metais, sinfonia urbana,

Na bigorna, na roda, no trilho que avança.

Martelo e aço, canção que ecoa,

No ritmo do trabalho, que a vida sustenta.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

MORTE, ENIGMA INDECIFRÁVEL

Em teu abraço frio, encontro o meu destino,

Morte, parceira da vida, em ti me reclino.

Não te temo, pois sei que és a passagem,

Para um novo horizonte, uma nova viagem.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O DIVAGAR DA MENTE

Em meu leito de insônia,

Remoendo ideias vans,

A mente divaga, insone,

Em pensamentos que são vãos.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

NOSSO QUARTO

Apenas um quarto com quatro paredes,

porta, janela, chão e teto

em recanto do mundo, desocupado,

incrustado a todo o tempo

dimensionado no espaço

e enorme desejo de ser ocupado.

sábado, 14 de dezembro de 2024

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

O PARLATÓRIO DO EU

Me ouço! Me vejo também,

Converso, às vezes, comigo.

Será meu ego a falar?

Ou quem sabe o superego,

Ou uma versão de mim?

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

GOTA DE CÓLERA

Da ponta do dedo à ponta da língua 

Um rápido arco, suave abismo

Gosto de criança ferida em guerra  

Marrom, angústia, vermelho e pó 

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

PLENITUDE


 


Clique no vídeo e ouça o poema Plenitude






Helena Aparecida Damásio - Coronel PM

Acadêmica Fundadora da Cadeira    58


AMOR ETERNO

Ah! que vontade tamanha do tempo eternizar,

cristalizá-lo em átomos de felicidade

e em energia cósmica imortalizar,

mantendo pra sempre o amor em eternidade!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

LONGA NOITE

 

A luz apagou e  já falam que tenho que acordar.

A desilusão não quer deixar parar esse sonho.

Quanta contradição de quem se perdeu!


Morri!

Morri!

domingo, 1 de dezembro de 2024

PALHAÇA

Todo mundo fala no palhaço,

até o poeta seus versos rima

e só homens tanto estardalhaço

como se fosse deles a sina.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

ESTRO POÉTICO

No vazio do papel, a angústia.

Pena e nanquim num ávido desejo de moldar palavras,

Costurar sentimentos, 

Nesse meu abismo de escuridão.

DISCURSO DE POSSE NA CADEIRA Nº 08 BERNARDO ÉLIS, DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS MILITAR

  Senhoras e senhores, Acadêmicos e Acadêmicas, Ilustres convidados, É com profunda honra e um imenso senso de responsabilidade que ocupo ho...