Em pleno carnaval da modernidade, não mais em salões de festas, aqueles grandes bailes, com marchinhas que todos sabiam de cor e realmente cantavam, dançando e serpenteando pelos salões do país inteiro, mas, agora, em desfiles espetaculares, fantasias, carros alegóricos, passistas, baterias, porta-estandarte, celebridades, música, muita música, cores, festa, alegria.
Destina-se à publicações da Academia Goiana de Letras Ciência e Cultura dos Militares do Estado de Goiás - Coronel Mauro Borges Teixeira.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
RESILIÊNCIA GOIANA
Já não sinto minhas pernas
Dessa vez o corte foi profundo
Dessa vez o chão é todo meu
Descartei a possibilidade de andar
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
TODOS OS "EUS"
Do fundo do poço ainda ouço
Grito esgoelado
Moendo memória de tempo ido
Destruído
E deixado destroços
em desalinho pelo caminho.
Do fundo do poço ainda ouço
O CIRCO CHEGOU
Nem sempre, "Quem conta um conto aumenta um ponto". O que vai narrado ilustra o contraditório. Vamos ao caso.
O circo Portuga l5 estreava uma nova temporada em Ipameri. Numa noite fria do inverno de 1958, nos meus doze anos, ver um espetáculo circense era um prazer à prova de risco.
sábado, 15 de fevereiro de 2025
LINHAS
Há dias que a linha é reta e perde-se de vista,
Outros, valseando em curvas, como dança imprevista.
E há aqueles dias em que a linha se faz nó…
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
O HOMEM BOM E O HOMEM MAU
A sirene da viatura cortava o silêncio das ruas vazias. Era abril de 2020, e a cidade dormia um sono forçado, imposta ao recolhimento pela pandemia. O sargento Almeida olhava pela janela do carro enquanto dirigia. Nunca vira as avenidas tão desertas. Os bares, as lojas, os camelôs que antes se espalhavam pelas calçadas estavam agora sumidos, como se a cidade sido evacuada. Apenas o eco dos pneus sobre o asfalto lembrava que ele ainda estava ali, patrulhando.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
O DIA EM QUE O PODER MUDOU DE MÃOS
Quando era criança tinha um garoto brigão que sempre decidia quem poderia ou não participar das nossas brincadeiras. Ele tinha um poder inexplicável sobre as demais crianças e ninguém ousava questionar suas decisões, por mais absurdas, arbitrárias e infundadas que fossem. Cada semana ele escolhia os seus alvos e parecia ter um prazer sádico em ver todo mundo obedecendo, sem questionar, as suas ordens.
DISCURSO DE POSSE NA CADEIRA Nº 08 BERNARDO ÉLIS, DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS MILITAR
Senhoras e senhores, Acadêmicos e Acadêmicas, Ilustres convidados, É com profunda honra e um imenso senso de responsabilidade que ocupo ho...

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Do fundo do poço ainda ouço Grito esgoelado Moendo memória de tempo ido Destruído E deixado destroços em desalinho pelo caminho. Do...
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Então, Tião teve uma tempestade de ideias de sair pela Serra Dourada para coletar arnica. Sua cachola debulhava os dias, que ele sofria com...