Pena e nanquim num ávido desejo de moldar palavras,
Costurar sentimentos,
Nesse meu abismo de escuridão.
Como versejar,
Diante de um absurdo mundo?
Sem norte,
Sem esperança,
Sem fé,
Sem amor?
No meu vazio
Recorro às memórias.
Reflexos de verdades,
Impregnados de sentimentos.
Recorro a versos não terminados,
mesmo que nada signifiquem.
Num mundo que não me compreende, descubro que no papel em branco, esconde-se a Mística da Poesia.
Como num filme revelado, letras e versos emergem lentamente,
desvelados pela pena, imersa no nanquim.
Em meio a resiliência,
Dores e perdas,
Sonhos e caos,
Como fiapo de luz que não se rende à escuridão,
Serei Guardião dos Sonhos,
Um Artesão das Letras,
Continuarei a desvelar o branco do papel, na busca de um estro poético, que dê cor e forma ao intangível.
A poesia sobreviverá!
Divino Alves de Oliveira - Coronel PM
Acadêmico Fundador da Cadeira nº 20
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7 comentários:
Com sua pena e inspiração, à poesia sempre renascerá, cada dia mais bela, mais intensa
Maravilha meu amigo Cel Veterano Divino Alves
Realmente muito bem escrito e acredito que não podemos esquecer o passado, principalmente as histórias vividas para viver o presente. Parabéns uma ótima poesia. Cel Clemente
Cel Alves, sou apaixonado pelas suas poesias.
Quando divulga uma já fico pensando como será a próxima…na verdade está versejando maravilhosamente bem.
Parabéns pela beleza da obra.
Cel Néris
Muitas inspirações.
Excelente.
Parabéns irmão, linda reflexão.
Ao amigo escritor e poeta Cel Divino Alves, aqui grato pela riqueza de detalhes deste poema, realmente um entusiasta poético que nos previlegia com tamanha dedicação na moldura das palavras. Abraços. Cel Carlos Galldino
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