O tilintar dos metais, sinfonia urbana,
Na bigorna, na roda, no trilho que avança.
Martelo e aço, canção que ecoa,
No ritmo do trabalho, que a vida sustenta.
O tilintar da moeda, no bolso do homem,
Recompensa suada, do labor que consome.
Moedas que brilham, sonhos que acendem,
No tilintar da esperança, que nunca se rende.
O tilintar dos talheres, à mesa farta,
Celebra a união, o amor que se partilha.
Taças que se encontram, brindes que ecoam,
No tilintar da alegria, que a alma sacia.
O tilintar das armas, em tempos de guerra,
Anuncia a dor, a violência que aterra.
Espadas que se chocam, escudos que rangem,
No tilintar da batalha, que a vida ceifa.
O tilintar dos sinos, na torre da igreja,
Chama à oração, à fé que nos protege.
Sinos que badalam, canções que ecoam,
No tilintar da esperança, que nos guia.
O tilintar dos metais, em cada canto,
Histórias se contam, vidas em pranto.
Do trabalho à festa, da guerra à paz,
O tilintar dos metais, a vida que jamais.
Edno Paula Ribeiro - Major PM
Acadêmico Fundador da Cadeira nº15
4 comentários:
Conectou o som do tilintar com diferentes dimensões da vida! Parabéns!!! Tatiana Guimarães
Parabéns ⚘️ ⚘️ ⚘️ em cada tilintar trás vida nas mãos do poeta
Muito obrigado.
Muito obrigado!
Postar um comentário