Converso, às vezes, comigo.
Será meu ego a falar?
Ou quem sabe o superego,
Ou uma versão de mim?
Ei, com quem estás falando?
Interrompem-me, às vezes.
Eu nem sei como explicar,
Parece alguém que me entende.
Preciso, então, descobrir!
Na chuva de mil ideias,
Com temas tão inconstantes,
Talvez ninguém me compreenda.
Mas basta falar sozinho,
Respondo, contesto, enfim.
Se o emissor sou eu mesmo,
Com o receptor tão perto,
Falar assim fica fácil,
Embora às vezes confuso,
É como um novo dialeto.
Por vezes faço um plano,
Às vezes volto no tempo,
Quem sabe um déjà-vu surge?
Mas sempre volto a este canto,
Que exulta e me faz viver.
Ronaldo Soares- Cel PM
Acadêmico Fundador da Cadeira nº11
4 comentários:
Somos múltiplos. Enquanto um quer gritar, outro busca equilíbrio da balança para apaziguar. Neste embate, há conselhos ignorados, dias nublados e outros desvairados. Um de nós sobrepõe aos demais e traça o roteiro de encaixe social, enquanto nós, outros tantos disputam para espiar mundo por canto d'olho.
A vida as vezes é como um flash! O tempo passa,. Que não nos reste só a saudade, num eterno déjà vu. Que no parlatório nosso de cada dia, possamos encontrar nas nossas obras, o reflexo do que somos!
Se o emissor sou eu mesmo e receptor tão esperto, assim espero de todo o resto, tratamento igual aqui aqui e céu. parabéns Ronaldo
Parabéns
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