quarta-feira, 2 de abril de 2025

DISCURSO DE POSSE NA CADEIRA Nº 15 WALDOMIRO BARIANI ORETÊNCIO, DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS MILITAR

Senhoras e Senhores, boa noite,


Neste momento tão solene peço vênia, para que em seu nome, senhor presidente, Coronel José Lemos da Silva Filho, possa cumprimentar aos insignes componentes desta mui digna mesa diretora, e estender estes cumprimentos aos digníssimos confrades e confreiras, membros titulares desta colenda Academia Goiana de Letras Ciências e Cultura dos Militares do Estado de Goiás - Coronel Mauro Borges Teixeira, e, nas pessoas da minha amada esposa Zenilda Peres Cruvinel Ribeiro e minhas filhas Carollinne e Laís, cumprimento todas e todos os presentes nesse momento de celebração e especial alegria desse caboclo iporaense, filho de Edson Paes Ribeiro, pequeno produtor rural e Divina Paula Ribeiro, mulher de fina sensibilidade e de forte presença na construção da sua família e educação dos seus filhos.

É, O TEMPO...

É, o tempo... esse enigma que nos escapa entre os dedos, essa ilusão que insistimos em perseguir.

Tempo que se esvai como areia fina, que nos rouba momentos preciosos, que nos deixa com a sensação de incompletude.

segunda-feira, 24 de março de 2025

PRETÉRITO PERFEITO

As crianças brincam na casa da vó, 

A primavera passou, virou só pó. 

Andorinhas no céu seguem dançando, 

E o verão no horizonte já chegando. 

domingo, 23 de março de 2025

ESCRITA, METÁSTASE DO SENTIMENTO

 

Na alma, a semente do sentir germina,

Um pulsar que no peito se alinha.

Mas, preso em si, o sentimento definha,

Se a escrita não o liberta, não o ilumina.

sábado, 15 de março de 2025

LUZ NO FIM DO TÚNEL

Sinto-me angustiado, como se um peso invisível me esmagasse o peito.

Magoado, com a alma ferida por palavras e ações que não compreendo. 

A dor é profunda, constante, e a incerteza do motivo me consome.

sexta-feira, 14 de março de 2025

CHÃO DE TIÃO

Então, Tião teve uma tempestade de ideias de sair pela Serra Dourada para coletar arnica. 

Sua cachola debulhava os dias, que ele sofria com a precisão da rodilha de filharada judiada para sustentar. 

Tião saiu cedo, sedento de mundo, que parecia querer dele se vingar. 

Não aceitava aquela sina que carregava, em ruína desde criança, sempre a pelejar. Sua filharada ficava em farrapos, de boca aberta, buscando e contando a hora certa para aparar migalhas e a barriga forrar. 

DISCURSO DE POSSE NA CADEIRA Nº 08 BERNARDO ÉLIS, DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS MILITAR

  Senhoras e senhores, Acadêmicos e Acadêmicas, Ilustres convidados, É com profunda honra e um imenso senso de responsabilidade que ocupo ho...